domingo, 23 de março de 2008


SER DIFERNTE

Para poder viver saudavelmente em sociedade é preciso ser paciente e ter uma habilidade super, hiper, mega, flash em relacionamento humano. Deveria ser simples partindo do ponto de que você também é uma pessoa e portanto se sabe lidar consigo mesmo, saberia lidar com os outros que lhe cercam.
Porém o grande e fantástico segredo de toda está ladainha é o fato de que cada ser humano é único e cada um tem suas peculiaridades e sua identidade. A diferença de quem sabe viver de forma saudável para quem não sabe é por conta do simples e ao mesmo tempo gigantesco fato, onde respeitar a diferença é algo subentendido.
Não precisando negociar, nem implorar, nem mesmo fazer inicialmente para que o outro se espelhe e aprenda a realizar também esta façanha: respeitar a diferença
Temer o desconhecido e o diferente muitas vezes é sinal de não saber – ignorância, porém pra enfrentar o desconhecido requer coragem, ousadia e uma grandiosidade interior que não tem como ser medida.
Maria Eduarda sofre muito por ter gostos “excêntricos” e apreciar coisas que os seus familiares e algumas pessoas que lhe são queridas, observam-se uma dificuldade em tolerar as preferências (diferenciadas) de Duda.
O Sr. Café gostaria muito de poder ajudar e diminuir o sofrimento de Duda. Mas existe também outra forma de ajudar nossa heroína é lutar para que a diferença seja respeitada e valorizada.
O Sr. Café fica inconformado porque uma pessoa tão especial e única com qualidades e atributos tão raros e especiais, vivencia um sofrimento inigualável o qual faz Duda tornar-se uma pessoa rara, por que sabemos que além de ser portadora de suas qualidades ela é portadora de uma dor na alma.
Esta dor na alma gera um vazio que não tem como ser preenchido a não ser com a vivência da paz interior. Para alcançar esta paz tão sonhada e desejada precisamos do outro como companheiro.
Ser companheiro não precisa ser esposo (a), relação homem e mulher, é aquela pessoa que se tem um carinho e admiração, inclusive confiança e o sentir seguro. Está segurança deve ser ilimitada ao ponto de que se for necessário vendar-se e se jogar no colo deste companheiro sem temer, tendo a certeza de que seu companheiro por amor e carinho, admiração se esforçara para jamais deixar de carregar está pessoa que lhe é querida, sendo capaz de dar sua vida para evitar que este seu querido venha a ter o mínimo resquício de sofrimento.
O Sr. Café é muito mais que um amigo, ele é um companheiro de Maria Eduarda pois eles têm a certeza que pode confiar um no outro, podendo mostrar sua fragilidade,deixando até reclinar sua cabeça no colo deste seu querido pois sabe que lá obterá carinho e conforto, jamais será julgado e sim reconfortado será por nada mais , nada menos que a presença deste seu querido, não se faz necessário verbalizar palavra alguma.
O Sr. Café não deseja e nem almeja se tornar esposo de Duda , cada um tem sua vida particular e com suas peculiaridades cada, mas o carinho que cada um dedica a o outro é algo tão especial que faz justo uma admiração.
Essa dedicação de Duda ao Sr. Café é mútua e onde não reside nenhuma maldade, a paz e a serenidade são um dos alicerces deste inusitado relacionamento fraternal.

segunda-feira, 17 de março de 2008

VIVER NÃO É FÁCIL


Muitas vezes conquistamos nossos ideais e objetivos antes do esperado, e além de deixar o dono do sonho surpreso e muito encantado por suas conquistas. Mas tolice do homem que acredita que a vida não pode ser plena, ora o individuo se realiza profissionalmente, ora emocionalmente e assim por diante.
Sr. Café está chocado pois isso mostra uma falta gigantesca de esperança, como a pessoa pode realizar–se plenamente senão acredita que possa alcançar seus sonhos por mais ousados e difíceis que possam ser.
Essa foi uma brecha que o Sr. Café teve para poder chamar a atenção de Maria Eduarda, com o intuito de que ela saia deste torpor anestésico, onde parece que sua vida afetiva ficou estagnada desde que rompeu drasticamente com seu último namorado.
Mas agora é só aguardar pra ver quais serão as próximas reações e atitudes de Duda frente a dificuldade de encontrar o companheiro ideal.
O PREÇO DAS ESCOLHAS SÁBIAS


Maria Eduarda hoje sentiu intensamente a dor e o vazio que sua escolha extremamente recheada de sabedoria, permanecer solteira para apenas investir em alguém que tenha as mesmas intenções que ela.
Mas o vazio invadiu o ser de Duda que fez com que ela se questionasse sobre o fato de não ser mais muleta afetiva de ninguém e nem permitir –se receber apenas migalhas de afeto.
Porém quando Duda tomou esta sábia decisão jamais imaginou que o fato de permanecer solteira e sem rolos, para elevar seu ego até as nuvens, teria uma conseqüência antes não avaliada: o preço alto a ser pago, solidão.
Curioso, o Sr. Café até compadeceu por sua amada amiga, pois está nítida a dor e o vazio presente no EU de Duda, ela uma mulher tão especial, onde busca ser cada vez mais perfeita, mantendo o equilíbrio entre as tradições antigas e os hábitos modernos, despida de preconceitos.
Uma mulher rara, especial, não deseja ser uma madame, que se submete a ser mantida por um homem e conseqüentemente ter sua liberdade tolhida. Tamanha ousadia e dedicação infelizmente não a fazem ser plenamente feliz , porque sua vida afetiva anda anestesiada.
Não por ser simplesmente uma escolha de permanecer solteira, mas por exigir qualidade , por almejar ter um relacionamento sincero e onde o compromisso não seja um problema ,mas um desejo mútuo.
Cumplicidade e crescimento estão subentendidos , mas o Sr. Café sabe como o que Maria Eduarda almeja também é raro como ela, o que dificulta a conquista da sua felicidade plena.
Sabemos que Duda vive uma fase linda , onde sua vida profissional está no caminho do auge desejado por ela. Sua maturidade como mulher e como pessoa está cada dia melhor.
O Sr. Café ousa dizer: o que dependia dela foi praticamente tudo feito, porém seu companheiro ideal parece que tomou chá de sumiço. Por onde andará este príncipe desaparecido, será que está trancado numa torre como Rapunzel.
Sr. Café sempre diz pra Duda que o sofrimento vivido por ela , também é vivido por este homem tão especial e que anda pedindo pra ser resgatado , ele vive a clamar por sua companheira que lhe completará.
Sua esperança provavelmente também anda oscilando, afinal ele observa a vulgaridade e futilidade que muitas mulheres hoje em dia se submetem pra não ficar sem seu macho, rebaixando um relacionamento belo e singelo em algo animalesco e vulgar.
Pessoas raras, diria o Sr. Café ,com suas manias e excentricidades convivem no mundo atual mas sempre sentem –se deslocadas , pois sabemos que respeitar o outro já é difícil quanto mais o desejo /ou gosto diferente que seu semelhante possa ter.
Oxalá ... Este vazio de Duda possa vir a remi –lá de todos os seus defeitos e falhas.
Tudo está nas mãos do Sr. Destino e seu amigo, Sr. Tempo. Só resta aguardar e torcer para que Maria Eduarda não perca a esperança e permaneça fiel ao que se propôs independente do preço a ser pago.