terça-feira, 29 de janeiro de 2008

MEU DOCE MENINO PARTE II


MEU HOMENZINHO, QUE NÃO É MAIS UM MENINO



Meu menino, lindo
Que foi me consumindo
E aos poucos me deixando tinindo
Sua sensibilidade me deu coragem
Pra humanidade enfrentar
E a todos proclamar
Que é a você que vou amar
Pois aparecestes na minha vida
De uma forma indefinida
Deixando de ser vazia pra ser preenchida
Por sua visita.

A D. lua é testemunha
Que não existe mais lamúria
Só há então
Um desejo por ti
Meu meninão
Que fez no meu coração
Uma canção ...

Onde o amor e o desejo
Estiveram com medo
E hoje floresceram
Pra que todos entendam
Que nada temo

Afinal o que desejo
Não há mal e não é anormal
Só não somos formal
Por isso não se torna natural
Algo que não é banal
Como o nosso amor carnal

Que vai sucumbindo
E de mansinho
Parece um menininho
Que hoje já é bem crescidinho
E ama uma mulher
Tratando dela como sendo
Uma dama

Esta nobre dama
Teme esta chama
Que brota no seu peito
E inflama
Numa dor tamanha
Que só sendo uma dama
Pode ter o efeito
Onde não se vê defeito
No seu homem perfeito

Esta nobre donzela
Hoje não tão bela
Porque nela existe a amarga lembrança
Que uma criança
Deixaste ...
Afinal não fora tratada
Como uma nobre donzela tivera um dia à esperança

Hoje tudo se tornou perfeito
Pois em seu peito já não existe conserto
Tendo ele como prefeito
Um jovem e audacioso
A dor não existe senão
Na vida do anão
Que hoje não tem pão