domingo, 13 de abril de 2008

vida injusta


COMO VIVER EM MUNDOS DIFERENTES SEM ENLOQUECER ?

Maria Eduarda vive um dilema que poucos compreendem e poucos têm conhecimento, a vida de Duda tem um momento onde ela tenta alcançar as expectativas dos seus entes queridos e o mundo que ela aprecia e deseja viver: onde suas “excentricidades e hábitos” sem preconceito e sem ser julgada.
Poucos compreendem como é sofrido pra Duda ter que viver em dois ambientes totalmente antagônicos e viver de paradoxo é extremamente trabalhoso pois pra poupar e não ferir que Duda dedica um afeto.
O pior que todo este ato de poupar o outro é julgado e interpretado como uma atitude premeditada e onde o único objetivo é magoar e provocar seus familiares. Porém o Sr. Café sempre diz pra Duda : “você deve viver sua vida sem se preocupar com a repercussão das suas atitudes frente a seus familiares”
Em off, eles são muito cruéis com Maria Eduarda e se tornaram insensíveis e egoístas pois a vida de Duda não é algo que os interessa afinal ela não é um deles, apenas coexiste com eles no mesmo “lar”, ela passa a sua vida com apenas um objetivo: prejudicar –los.
Por isso Maria Eduarda não se acanha em verbalizar que o carinho e a preocupação que lhe deveria ser devotada pelos seus familiares, ela recebe dos seus amigos e colegas que não poupam adjetivos para classificá-la.
Mas a grande preocupação do Sr. Café é porque por mais que Duda verbalize que não se importa com o que eles falem ou pensem dela, o fato é que ela esperava que fosse pelo menos apoiada pelos seus, ou que soubessem tolerar e respeitar as diferenças.
Como pode né ?
Uma mulher única e fenomenal sofrendo como um cão de rua. Cadê a justiça ?