sábado, 11 de julho de 2009



SAUDADES !

Maria Eduarda sempre teve e tem um carinho e um amor imensurável por seu avô que infelizmente faleceu e mesmo atualmente sempre se pega recordando dele e questionando como ele se comportaria em determinadas situações.
Facilmente os olhos de Duda ficam marejados ao lembrar deste que foi um dos dois grandes homens de sua vida (o outro é seu pai). Recentemente Duda ficou muito mobilizada com certo ocorrido.
Sr. café e Maria Eduarda foram até um estabelecimento muito freqüentado por eles, juntos ou não, para que pudessem colocar a “fofoca” em dia e enquanto Sr. café se dirigia ao WC Duda abriu seu notebook para escrever uns apontamentos que lhe surgiram à mente repentinamente.
Depois do retorno do Sr. café do WC e do bate papo sempre muito produtivo, Sr. café estava capotando de sono e desculpou-se de Duda (afinal ainda era quarta feira). Então Duda permaneceu lá e resgatou suas anotações que fizera a pouco e começou a inspiradamente formar contos muito bem humorados sobre o que tinha “apreciado” e anotado.
Observação: Duda sempre faz anotações sobre o cotidiano que lhe chama a atenção, sendo algo belo e lisonjeiro como algo estranho, peculiar e extremamente bizarro.
Depois de certo tempo Maria Eduarda observou que estava ficando tarde e ela deveria voltar pra casa para deixar encaminhado uns afazeres para o próximo dia que logo iria se iniciar.
Um senhor lhe perguntou: você é a patrícia?
Ela respondeu que não e ele disse, pelo menos consegui puxar papo contigo. Qual sua graça? (perguntou de novo). Eles se apresentaram, ele falou algo que deixou Duda muito intrigada e fascinada, fazendo ela se recordar do seu amado avô. O senhor não se conformava em ver que uma mulher tão bela estava sozinha e nenhum dos homens que estavam a sua volta (e visivelmente a admiravam) tiveram a ousadia de falar com ela. Continuou : “o mundo ta perdido!”, eles riram e Duda pediu licença pra se retirar afinal ainda havia muito a ser feito no seu lar.