quinta-feira, 11 de setembro de 2008


PORQUE DEVO AMAR DE NOVO?

Maria Eduarda anda refletindo muito e seu coração ainda chora por ter amado e não ter sido correspondida, mas o curioso é que as magoas suscitadas não são a respeito da última aventura amorosa de Duda.
Mas tudo sempre volta para um “amor” mal resolvido e que deixou Duda muito mais insensível. O grande problema é que Duda amou muito quem nada tinha pra lhe oferecer muito menos caráter.
Como este projeto de sujeito foi capaz de causar tanto dano na vida desta mulher obstinada e ousada que conhecemos como Duda? Sr café sempre disse que com este homem Duda mostrou-se muito vulnerável e ele pegou sua fraqueza e pisoteou sobre o que ainda estava na UTI dos relacionamentos amorosos.
Sabem, Duda anteriormente tinha sido noiva e seus sonhos de menina foram amassados e jogados no lixo como algo desprezível e repugnante e este rato de esgoto aproveitou de Duda e seu estado vulnerável e começou a tentar cativá-la brincando com suas fragilidades.
Como uma pessoa consegue “usar” feridas alheias para se dar bem, porém devemos lembrar que o Sr. café sempre alertou a Maria Eduarda sobre o caráter duvidoso deste “sujeito”.
Porém a carência e a possibilidade de ver seus sonhos sendo resgatados por uma pessoa que parecia ser o homem destinado para ser o fiel companheiro de Duda, mas como nem tudo que reluz é ouro.
Duda se lascou, e toda vez que se sente sozinha e com um vazio existencial por conta de ter uma companheira que não se cansa de seguir Duda, a solidão. Ter amigos, família e até um trabalho que realiza não preenche o vazio de ninguém.
Para uma mulher ser feliz, nada como ter seus sonhos de menina sendo realizados e ter ao seu lado um verdadeiro companheiro pra todas as ocasiões e momentos, não ser somente um órgão sexual, nem ser apenas um amigo, mas ser uma pessoa onde afinidades e a cumplicidade seja uma das normas de conduta deste príncipe que também espera por sua adorada – Duda.
Voltando ao dilema inicial porque toda vez que Maria Eduarda sente –se solitária e desamparada se recorda deste que tanto mal lhe fez?