segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

MARIA EDUARDA EM SUA NOVA VERSÃO






Maria Eduarda começou o ano com um pique maior do que o seu “normal”, todos os dias sagradamente ela sai antes do trabalho para caminhar 10 km, tem dia que ela acorda antes das galinhas, para ter tempo de voltar a sua casa e conseguir tomar um banho relaxante e vai trabalhar com mais disposição.

Num desses dias ela acabou sendo surpreendida, primeiro explicarei como Duda caminha: com roupa de ginástica, e fone de ouvido ouvindo e interagindo com a música. Mas ela ficou irritada quando certo conhecido a avistou caminhando e não conseguiu ser elegante e discreto.

Esse infeliz cidadão gritava o nome de Duda, e ela não agüentou e desprezou o indiscreto colega ele não resistindo acabou pegando o carro e foi ao alcance dela, chegando a virar todo seu tronco e dirigindo pronunciou de forma alta e incisiva o nome dela, por um milésimo de segundo e por benevolência divina ele não causa um acidente.

Um detalhe que não mencionei, Duda caminha numa pista própria para caminhada que se localiza numa avenida movimentada. Para piorar a historia, esse ser foi até os conhecidos dele e de Duda e contou que ela caminha, onde , como se veste e que ao invés de caminhar ela desfila, e outros comentários que prefiro não descrevê-los afinal não é elegante e Duda presa a elegância e delicadeza.

Por mais esdrúxulo que seja tudo descrito acima ainda tem mais, Duda ainda caminhava e o Sr. Café liga para ela e comenta que ela ta sendo citada como se fosse um pedaço de picanha maturada.

Duda fica tão indignada, mas também vindo dos colegas que vieram ela não poderia e nem deveria esperar muito além do que ocorreu. Afinal ela se recordou ao conversar com o Sr.Café que as garotas de vida fácil que atraem estes colegas em geral usam este vestuário.

“Cada um dá aquilo que tem” – ditado popular, como poder exigir tratamento devido a bárbaros que ainda arrastam suas “fêmeas” pelo cabelo quando desejam copular.

Não tem como não achar grosseiro e grotesco o que Duda teve que vivenciar, isso deixou o Sr. Café vermelho de raiva e com todos os seus piores instintos aflorados. Mas ele se conteve porque sabe que sua amada – heroína – amiga ficaria desapontada com a forma rude de responder a quem não merece tanta consideração.

Afinal o desprezo dói!




sábado, 8 de janeiro de 2011

DÚVIDA: INVISIVÉL X INACESSIVÉL



Vamos nós em mais um dilema de Duda, ela como sempre lindíssima, sedutora, inteligente audaciosa, vive sendo cobiçada e cantada através de olhares e pequenas e pobres cantadas, mas quando chega na hora de um destes homens tomarem atitude tudo fica no ar.

Isso além de irritar muito nossa heroína também faz com que ela desacredite nestes que ficam rodeando e não consegue tomar atitude nenhuma, que tenha sofisticação, sedução e que consiga surpreender positivamente ela que anda tão desconfiada.

Usando uma metáfora, que não é exagerada, mas realista, Duda está para Afrodite, assim como os homens (bundões) estão para um mortal que por ordem de Zeus não pode viver nada mais que um flerte sem poder concretizar um relacionamento sério e maduro com Afrodite.

O Sr. Café sente-se angustiado, justamente porque ele sabe que nada pode fazer, a raridade da natureza sedutora e charmosa de Duda é algo que é para poucos, tem que ter atributos que façam Maria Eduarda se encantar e por conseqüência fazer o conto de fadas se concretizar. O mínimo que uma mulher como ela merece.

Mas a burrice impera e eles ao invés de promover a singeleza e delicadeza, acabam sendo diretos e a credibilidade deles com Duda nunca se torna existente. Como se Maria Eduarda deixasse homens barbados e maduros intimidados e temerosos pela forma como ela encara a vida.

Uma pena! Afinal são eles que perdem ou perderam a oportunidade de ter ao seu lado uma mulher sensacional, que tudo que ela toca vira ouro.