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terça-feira, 1 de março de 2016



O AMOR SEPARADO POR UM OCEANO


Maria Eduarda recebeu uma solicitação numa rede social de amizade, mas foi numa época que ela havia mudado a foto dela do perfil, então ela estava mais aberta ao novo que poderia surgir.
Mas quando ela menos esperou talvez a oportunidade de amar verdadeiramente como jamais tenha acontecido, e ser amada de forma intensa com um amor que supre suas pequenas e grandes expectativas para com um amor, e o portador deste amor tenha uma compreensão singular.
Recentemente o candidato ao verdadeiro amor de Duda pediu o telefone dela e ligou em questão de segundos, mas ela não conseguiu ouvi-lo sem se emocionar, o s.r. Café a sacudiu, porque Duda tão tagarela ficou muda quando atendeu o celular. Tudo porque este cavaleiro é tão galanteador, que no início Duda evitou se envolver e conforme ele dizia o quanto ela era bela e que ela é a mulher que possui características que ele sempre buscou em uma mulher.
Porém nem tudo são flores, primeiro ele morou há dois anos na cidade próxima da que Duda hoje reside, já atualmente ele mora na Europa, no seu país de origem. Os pombinhos são separados pelo oceano, além de ele ter um relacionamento mal acabado que deixa Maria Eduarda desconfiada.
Mas quando ela ouviu o sotaque que ela tanto gosta, e ele espontaneamente disse que desejava cuidar dela e do filho dela... O coração dela quase saiu pela boca... Seu corpo ficou todo arrepiado... Ai veio o choque de realidade...
O amor deste “Romeu e Julieta” é um amor salgado, porque as oportunidades parecem que não favorecem aos candidatos ao amor verdadeiro. Pois ele sempre fica temeroso se ela também o deseja como ela tornou se tímida e discreta, o s.r. café entrou na jogada e foi conversar com ela que ela não perde nada em se abri um pouco... Para quem liga pra ela somente para ouvir a voz dela e ela a dele, tendo o oceano como intermediário desta ligação.
Ele diz a Duda que deseja que ela seja a donzela dele, e onde já se viu diz ela ao s.r. Café quem teve relacionamentos nada muito afetivos... Onde ela só recebe flores de seu pai e filho, em toda sua vida quase quatro décadas só comemorou 2x o dia dos namorados, e na atualidade ela tem que celebrar o dia que não tem sentido a ela ao lado do seu pai, mãe e filho, sente se tão humilhada e deprimida. Ou a recente e pior ela ganhou flores no dia de aniversario de namoro dos pais dela, sentimentos sentidos Duda nega revelar, inclusive ao s.r. Café.
Quanto ao cavaleiro que quer transforma lá em uma duquesa, tudo anda em um processo e ela hoje chorou ao falar com ele por querer ter ele junto dela. Acho que a dureza de Maria Eduarda esta sendo derretida pela afetividade de seu filho e deste cavalheiro que faz tanto por alguém que viu uma foto e achou bela?
Como tudo se resolverá? Será que o casal terá oportunidade de se conhecer pessoalmente e ver se todas estas emoções se mantêm? O oceano vai colaborar... Tornando-se doce como é o amor? Ou o amor trará o cavalheiro até sua duquesa?




quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016



MEU PEQUENO GIGANTE


Maria Eduarda sempre sonhara em vivenciar a maternidade de forma plena, mas como tudo com ela as coisas acontecem e acontecem de forma singular. Mas ela foi presenteada com o dom da maternidade que sempre se apresentava dentro dela de forma tão latente e singular.
Que ela aproveitava o que podia na convivência com crianças, como dizia o s.r. Café: Duda vivia de migalhas quanto ao convívio infantil, até ser presenteada com seu anjinho. Essa dupla é única um tem muito do outro e eles se entendem no olhar, ou num dialeto próprio. Eles vivem um mundo deles onde não há outros seres que penetram neste universo exceto o s.r. Café que é parte do mundo deles, e quem recebe por eles uma permissão exclusiva de temporariamente adentrar neste universo mágico e fantástico.
Afinal não é qualquer pessoa que consegue dar conta de lidar com os conteúdos apresentados por ambos, o s.r. Café já acostumado com Duda por tabela também sabe lidar com os hábitos e manias de seu pequerrucho.
O curioso é que este mundo magico que Duda sempre apresentou ao filho nunca foi para engana ló, mas sim para transformar o real em algo mais atrativo e delicioso. Uma forma, ou melhor, uma oportunidade de fazer uma criança ver o mundo que é branco e preto, sendo colorido da forma que desejar sem certo e nem errado.
Com a árvore de caule roxo e folhas azuis, como o chapeleiro louco da Alice no país das maravilhas, ver a realidade da melhor forma para que não haja dor psíquica e muito menos angustia e tristeza, para que a alegria seja o sentimento que prevaleça no coração de quem consiga viver a espontaneidade nos dias de hoje onde o que nos é oportuno é ser igual ao que esperam de nos.
Então Duda e seu pequerrucho juntamente com s.r. Café são extraterrestres que vivem neste mundo para infernizar as pessoas “normais” porque mesmo saindo do padrão, alias porque saem do padrão conseguem ser livres e por isso são felizes.
Difícil pra um adulto administrar estes sentimentos não compreendidos como Maria Eduarda ensina seu filho a lidar de forma saudável com os mesmos, procurando sofrer o mínimo possível. Afinal são sentimentos de grande complexidade pra uma criança lidar que ainda está na primeira infância.
Será que a oportunidade é colocá-lo na escola? E deixar este universo de lado, afinal ele tem que amadurecer. Que difícil deve ser pra Duda... O s.r. Café vendo sua querida protegida sofrendo e seu pequerrucho imagina o quanto não fica inconformado.

Todos deveriam ter experiências boas e ruins, mas o alicerce recheado de amor e carinho tudo supera...