terça-feira, 20 de abril de 2010



DUDA CHORA...

Maria Eduarda anda muito emotiva e chorona, desde o fim do ano passado ela sente-se concretamente abandonada por seus familiares. Principalmente por um de seus irmãos que outrora havia prometido que sempre estaria ao lado dela.
Mas por sua infelicidade ele acabou de casar-se com uma vagabunda que somente fez com que ele se se afasta dela a cada dia desde o anuncio do noivado.
E neste começo de ano, onde foi mais difícil aprender a viver sozinha sem seus irmãos e nem seus pais que definitivamente mudaram para o interior de SP, este irmão que é o único que também reside na mesma cidade, infelizmente mal se falam e se vêem apenas em reuniões tradicionais de família.
O vazio que Maria Eduarda vivencia sobre o abandono familiar, mesmo tendo amigos hiper, mega presentes como o Sr. Café. Neste ultimo fim de semana, Duda foi visitar seus pais e um de seus irmãos.
Porem a convivência nunca foi amigável e quanto mais quando seu irmão caçula fez a gentileza de ceder à própria cama pra que a cunhada ficasse mais a vontade. O que doeu tanto porque em outras vezes que Duda foi pra lá sua visita não pareceu ser tão importante como o da vagabunda.
E os eventos foram aumentando e se acumulando e parecia que sua presença era apenas por protocolo e não que fosse um desejo de seus familiares e que estes sentem falta etc.
O Sr. café nada pode fazer a não ser ouvir e dar seu precioso e largo ombro pra sua admirável amiga lamentar sua falta de compreensão familiar.

domingo, 4 de abril de 2010



VISITA ILUSTRE ...

Maria Eduarda contrariada foi passar o feriado da páscoa com seus pais mas para sua surpresa a convivência foi pacifica e deliciosamente bem aproveitada por ela e ao que parece por todos.
Um dia antes Duda estava nos seus dias de tédio e solidão, onde tudo veio à tona, o porquê ela hoje mora sozinha, o sentimento de abandono que ela vivencia, a sensação de desprezo e insignificância quanto sua pessoa na vida dos seus entes que são tão preciosos e queridos.
Mas está visita de Duda os seus pais tinha ar de intimidade, com cheiro de elegância e um aroma de “ser especial”. Duda ainda acredita estar sonhando, por mais que o Sr café tenta mostrar que a distancia fez Duda sofrer mas eles também sofreram com a “não” presença sempre marcante e muitas vezes irritante desta mulher cheia de qualidades e que muitas vezes as qualidades mais louváveis pra ela, era o que afastava Duda dos seus queridos familiares.
Estes que ela sempre deixou claro que matava e morria por eles, que deixava sua vida pra permitir que um deles vivesse. Como sempre Duda se apresenta passional e intensa, quantas vezes ela não verbalizou e por conseqüência assustou e afastou estes que são pra ela tão preciosos.
O coração de Maria Eduarda vibra de alegria, por ter percebido que também é especial para os seus familiares, a importância desta constatação neste momento se faz demais importante onde sua vida tem saído dos eixos, por ela não conseguir suportar tamanha solidão e a sensação de abandono que invade o seu ser .
Racionalmente ela compreende que cada um está em busca das suas realizações e sonhos mas a vilã da historia é um sentimento que chega sem pedir licença e visita Duda quando ela menos espera.
Infelizmente até a vida profissional de Duda, o que ela sempre zelou e encaminhou de forma coerente e de forma competente ao extremo, está sendo abalada por este vilão que insiste em permanecer junto dela.
A grande pena é que por mais que o Sr. café deseja ele não é onipresente e nem onisciente, mas ele se desdobra e o que hoje falta pra Duda é a companhia dos seus familiares. Só resta esperar ...