segunda-feira, 22 de março de 2010



MARIA EDUARDA E SUAS LÁGRIMAS

Oh, mulher que tem lagrimas, o rosto de Duda hoje é quase uma cachoeira de tantas lagrimas que vertem sobre seu rosto, infelizmente são lagrimas de tristeza e de muita dor.
Dor de decepção e frustração, como se Duda tivesse sido apunhalada pelas costas, mas o Sr. café estava lá para amparar, amigo como esse não existe. Só que desta vez ele ficou indignado e depois quando foi fazer um chá de camomila pra acalmar sua amada, se trancou no banheiro e chorava de soluçar por ver quem ele tanto ama e admira sendo pisada de forma cruel e irracional.
O desejo do Sr. café era de ir pra cima deste que fizera sua amada Duda verter tantas águas quanto à margem de um rio, por mais palhaçadas que o Sr. café fazia nada trazia de novo o sorriso de Duda que sempre foi tão cativante, como uma marca registrada.
Um rosto tão belo e singelo encharcado de lagrimas e por resultado seus olhos ficavam avermelhados e inchados. A cada soluço de Duda, a mão do Sr café ia se fechando e seu autocontrole foi se esvaindo ladeira abaixo.
Como a mão fechada ele disfarçadamente socava a mesa onde os eternos amigos estavam reunidos para mais uma vez trocar confidencias. Repentinamente a mesa trincou por tamanha força dispensada pelo inconformado amigo – Sr café.