terça-feira, 29 de abril de 2008

para um amigo muito especial


PAGANDO UMA DÍVIDA


Maria Eduarda tem um grande amigo que ela não o conhece pessoalmente, pois são amigos virtuais e possui algumas afinidades mas eles têm algumas diferenças gritantes como: ele mora no interior e Duda ama a liberdade da cidade grande.
Ele admira Duda por inteiro, e a deseja como mulher, mas apesar de ter um temperamento muitooooo difícil e ser extremamente ciumento, mesmo tendo ciência de que Duda nunca lhe forneceu esperanças para outro tipo de relacionamento.
Este amigo virtual, sempre se menospreza por um pequenino probleminha mas sua beleza interior faz com que este probleminha desapareça como num passe de mágica. Duda enxerga nele um potencial muito grande por isso mesmo nos momentos de fúria e ciúmes ela espera passar um ou dois dias e depois sabe que ele voltará a sorrir.
Ele é mágico e muito especial ...
PS: Carlos está é pra você, tenho um carinho imenso por ti. Não me importa se tu é ou não um cadeirante, possui um espírito livre e por isso esta cadeira não lhe prende.

como é a vida ...


QUANDO SE ACREDITA QUE NÃO HÁ MAIS ESPERANÇA ...

A vida muitas vezes parece ser uma enorme piada de muito mau gosto, ora você está reflexiva e do nada surge um monte de bolas coloridas que lhe deixam alegre mas perturba seus pensamentos atrapalhando seu raciocínio e demorando para que se chegue a uma conclusão.
Maria Eduarda aprendeu uma grande lição primeira não tem como haver uma repentina mudança de características tão marcantes como o orgulho, machismo. Mas não deixa de ser muito pertinente a reflexão sobre como a tolice humana chega a níveis assustadores.
Muito mais fácil eu abdicar dos meus desejos mais puros para que não tenha que conviver com pessoas independentes , maduras e que acreditam que a vida se constrói junto onde a mulher auxilia o homem, mas jamais se acomoda em depender apenas do que este conquista com seu suor.
O Sr. Café sempre consolou Duda quando ela lastimava a fraqueza dos homens, que preferem ter ao seu lado uma mulher que não lhe complete, que lhe faça infeliz mas que seja submissa e sempre acate ao desejo do seu macho como um animal adestrado.
Precisa ter coragem para assumir pra si e para o mundo que não aceita migalhas de afeto, ou permanece acompanhada (o) de alguém que lhe complete ou permanece solteira (o). De que adianta ter apenas fisicamente alguém ao seu lado, mas sentir-se solitário e vazio, porque não agir com transparência e estar acompanhado de quem completem suas falhas ou invés de ter um companheiro (a) apenas de status/ aparência e acabando somente enganando seu próprio eu.
Observe como a sinceridade não prevalece no mundo atualmente, Maria Eduarda em uma semana soube que três de seus amigos que namoram estão infelizes e incompletos apenas por que temem a solidão (entre outras coisas).
Então a nossa heroína no fim das contas está sendo coerente com ela mesma e com a sociedade evitando a hipocrisia, e por isso não se torna uma mendiga de afeto, como algumas pessoas que conhece, um que sempre lhe chamou de branquinha, outro que possui um nome bíblico, outro que hoje sente falta de uma ex namorada (chegando a solicitar que a atual namorada fútil, venha a agir como o seu ex)
O Sr. Café e Duda andam rindo até não poder mais, quem mais estava sendo verdadeira sofria pressões de toda sociedade e principalmente os seus familiares. No momento hoje Maria Eduarda vivencia sua solteirice com dignidade e alegria que sempre foi uma atitude marcante dela. Afinal estar solteira não significa ser infeliz e sozinha.
Não significa que Duda se alegra com a desgraça e tristeza alheia mas hoje ela tem a “prova dos nove”, onde as suas escolhas se mostram ser cada vez mais adequadas e coerentes. Inevitavelmente depois de tantas humilhações nada mais justo ficar envaidecida das suas próprias escolhas.
A vida é feita de escolhas, somos responsáveis apenas pelas NOSSAS escolhas. Se plantarmos limão, só podemos colher limão e ainda temos a opção de fazer uma caipirinha ou uma limonada (melhor que seja a limonada).