quinta-feira, 27 de setembro de 2007

duvida cruel ...

OUSADIA OU SEDUÇÃO ?


A pergunta que não quer calar: Maria Eduarda é ousada ou imprudente?
Não que ela seja vulgar, mas a ousadia dela não é muito bem compreendida, pois as pessoas confundem ousadia e independência, autonomia com vulgaridade e mulher fácil e liberal.
Por mais curiosos que pareça este olhar preconceituoso vem das próprias mulheres que ao saberem ou visualizarem Maria Eduarda degustando um belo charuto ou até ela fumando cachimbo, rotulam – a como vadia, e etc.
Sabemos que Maria Eduarda não é santa e nunca será, sabemos que ela vive o momento e nada mais. Se permitir ser feliz ou fazer o que lhe da prazer não significa vulgaridade e inconseqüência.
Muitas vezes Maria Eduarda se fecha no seu mundo, por que como Cleópatra e outras grandes mulheres da história, ser autêntica é complicado pois paga-se um preço caro. Mas como ela sempre foi sincera e honesta por mais que acabe se prejudicando por tanta sinceridade. O mundo não esta preparado para conviver com pessoas transparentes e inovadoras.
Apesar de ser um dos grandes questionamentos da atualidade, falta de transparência – sinceridade e honestidade, num mundo onde a corrupção e ou a mentira se tornou algo “normal”, por mais honestidade que as vezes haja em uma pessoa esta fica sem credibilidade por que as vezes a não verdade (mentira) parece mais verdadeira do que a verdade em si.
Que loucuraaaaaaaaaaa!!
Procura –se tanto por pessoas honestas e francas e quando se encontra chega a parecer mentira por tão raro que é? Mundo cão não ?
Como saber que um individuo é confiável, este anda sendo o grande drama de DUDA, por que cansou de conversas moles e falta de atitude que acaba desconfiando de tudo e de todos.
Outro grande dilema de nossa querida personagem, que como boa sedutora que é não resiste de não faze-lo mas istonao significa que Duda seja vulgar ou uma devassa qualquer como as mulheres da vida ou afins.
As pessoas confundem ser sedutora com mulher permissiva e acabam abusando da paciência desta nossa notável personagem.
Atualmente Duda se encontra numa duvida cruel que anda queimando seus neurônios: como saber se posso ou não confiar ?
Digamos que ela já teve esperiencias com as quais aprendeu que deve se preservar e etc ... e hoje em dia anda seletiva, desconfiada, evitando machucar –se novamente ...
Será que ela deve ser menos rigida, e confiar mais nos que a cercam ?
Vamos ver ...
Ate a próxima ....

um regalo para um amigo

AO MESTRE COM CARINHO ...


Uma vez Maria Eduarda comentou para o Sr. Café que desejaria fumar novamente cachimbo, porque ela já havia experimentado e aprovou como não houve outras oportunidades.
Mas o Sr. Café parece que cuidou de tudo para que Maria Eduarda pudesse novamente cachimbar. Para sua surpresa este lhe indicou um especialista no assunto, um homem peculiar, sensível, educado, inteligente e possuidor de uma vasta capacidade de entreter os outros sendo sempre muito agradável e incomum, além de compreende como ninguém a arte de apreciar um bom tabaco, independente se seja fumando charuto ou cachimbo.
Maria Eduarda e seu novo amigo Jacob tinham conversas muito produtivas com temas variados, que podia iniciar com os problemas atuais da política brasileira ate filosofia e Jean Paul Sarte entre outros, como também conversavam de literatura em geral e como não podia faltar falavam de TABACO.
Com o tempo Jacob tornou-se o mestre de Maria Eduarda, como boa discípula que era apreendeu a arte de fumar cachimbo (cachimbar) e tudo o que envolvia tabaco. Não pode ser esquecer-se de mencionar que Maria Eduarda teve suas dificuldades como todo bom aprendiz, cai e levanta com toda classe e sofisticação que é próprio da personalidade da nossa DUDA.
Semanalmente Maria Eduarda ia ao encontro de paz, tranqüilidade e porque não inspiração, que acabava motivando ela a lutar com mais garra pelos seus objetivos profissionais principalmente.
Como nada na vida dela podia ser previsível, o local onde Duda encontrava forças para continuar sua caminhada semanal era ao lado de amigos que ela fizera neste lugar peculiar e claro por influência do seu mestre.
Quanto o que une estes amigos incomuns, não se faz necessário dizer que é o tabaco e um café, pode prevê-se então que este seleto grupo de pessoas se reúne numa tabacaria onde se fuma charuto, cachimbo e desfrutam um café especial. Não se faz necessário comentar por que chega a ser redundante, tudo isso fica muito bem acompanhado de uma boa conversa, ótimas histórias e algumas risadas, lógico, rsrs!
O que não se pode deixar de mencionar é que Maria Eduarda acabou descobrindo que este lugar peculiar onde freqüentam pessoas peculiares que ela considera como é uma brisa suave na sua vida, que por mais que não pareça é conturbada demais. Então podemos considerar que a nossa personagem recompõem suas forças num lugar atípico como ela, afinal ousadia e sensualidade são sua marca registrada.

VOCÊ NAO VAI ACREDITAR ...

ESTA HISTORIA É TÃO BIZARRA QUE FOI PRECISO DIVULGAR

Certo dia entre um cafezinho e outro foi me contado uma historia de um viajante bem peculiar... Que me falava de suas aventuras amorosas e que certa vez estando por acaso vivendo um celibato obrigatório de mais de três meses sem relacionar-se com uma mulher, o que segundo meu querido narrador era um sacrifício quase desumano, pois começou a desejar “bater sua cabeça na parede”, sendo que estava ficando quase louco...
Estando ele na áfrica e temia relacionar-se por receio de adquirir alguma doença venérea, no entanto estando ele próximo a uma igreja casualmente uma mulher nativa da áfrica esbarrou neste viajante e acabou tocando despropositalmente num local que estava sendo muito pouco utilizado nos últimos três meses...
Segundo o relato deste viajante, diz ter perdido a noção, pois quando se deu conta estava deitado com uma mulher desconhecida, tinha prazerosamente usado seu corpo, sem proteção alguma, finalizado o que tempos não sentia nem mais o cheiro... E este deitara entre dois morrinhos de terra, mesmo tendo achado estranho o local onde estava quando retomou a consciência, não questionou no momento.
No dia seguinte voltara para frente da mesma igreja onde estivera na noite anterior e curiosamente descobriu que em frente à igreja, onde havia rompido com o celibato que lhe fora imposto, era um cemitério e que havia magicamente matado sua sede de prazer entre duas campas, ou seja, este peculiar viajante tinha satisfeito sua fome de mulher entre duas pessoas mortas e enterradas...
Nos dias que se seguiram este viajante ficou muito preocupado com sua saúde, pois afinal tinha feito o que tanto desejara, mas não tinha sido prudente.
Como muitas vezes ficamos cegos de desejo, curioso não? O que uma pessoa é capaz de fazer para satisfazer-se numa das necessidades mais primitivas do ser humano.

O INESPERADO ...

Um dos momentos surreais vividos por DUDA ...


Certo dia duas mulheres lindas inteligentes e ousadas desejaram relaxar num local inesperado, numa tabacaria, ambas são fumantes por prazer descomunal de fumar, em especial cigarro aromatizado entre cachimbo (apenas uma delas a mais velha), mas ambas também apreciam charuto com aromas variados.
Neste dia essas amigas já haviam feito compras como toda boa mulher vaidosa, e como ambas apreciam um bom café, decidiram entrar na tabacaria, pois sabiam que neste local poderiam fumar após o cafezinho sem grandes problemas.
E assim fizeram além de descansarem das compras o café, junto com o tabaco e as confidências de uma para outra, como também estavam a fazer planos para o fim de semana que se seguia.
Jamais as duas mulheres desconfiavam do que lhes aguardava...
Foram muito bem recebidas pelos freqüentadores deste local, a princípio imaginava-se que estes sentiriam intimidados e incomodados com a presenças das moçinhas, mas para surpresa de todos, elas foram muito bem recebidas e acolhidas de forma única.
No entanto elas por mais ousadas que são, jamais imaginaram que as respectivas presenças fossem gerar um respeito e carinho dos “sócios” para com elas. Que foram muito bem acolhidas fazendo com que elas sentissem uma tranqüilidade alem da troca de informações feita entre os freqüentadores e as belas moças.
Que iremos chamá-las ficticiamente para futuros relatos das amigas ousada sendo que uma chama-se MARIA EDUARDA (25 ANOS) e outra MARIA ELIZA (20 ANOS). Maria Eduarda é uma profissional liberal em grande ascensão e Maria Eliza é estudante de graduação. Que tem em comum gosto pela leitura, prazer para estudar, ambas apreciam MPB, entre outros gêneros.
Onde surgiu uma qualidade de temas e assuntos abordados que surpreendeu as garotas e provavelmente eles também ficaram surpresos com elas tanto pela ousadia como pela notória qualidade subjetiva observado no dialogo entre os sócios e as belas moças.
Depois de certo tempo que nossas queridas e belas moças já haviam tomado café, fumado charuto, conversado entre si e com os sócios, estas foram se preparam a aventura das duas que estava só começando. Que depois foi denominado por elas em comum acordo que suas aventuras sempre se tornam inusitada, SURREAL !
Voltarmos a nos encontrar... num outro conto com mais novidades das “beautiful ladies”.!

PS : autoria MELISSA DE FATIMA ANTUNES - PSICOLOGA

cronicas narradas pelo senhor cafe

Um lugar único que se tornou singular, e como tudo começou...
Era uma vez um cafezinho, um charuto e um bom papo... Combinação perfeita não? Tudo isso só podia render boas historias...
Ouso a descrever alguns dos momentos vividos pelos meus amigos e amantes de café, tabaco em geral (cigarros aromatizados, charuto, cachimbo, narguilé) onde a companhia se faz agradável e de qualidade.
Num grupo de maioria masculina, sendo eu uma mulher pouco tradicional, comecei a descobrir que estes me respeitavam mais do que a sociedade machista e preconceituosa na qual vivo que injustamente alega que uma mulher para ser respeitada deve agir conforme o manual escrito por “não se sabe Deus quem”.
De acordo com algumas pessoas minha ousadia serve apenas para chamar a atenção e deixar seus familiares desgostosos. Sendo que não se faz necessário que uma “moça de família” freqüente lugares como uma tabacaria, muito menos possui hábitos não muito recomendados para “moças direitas”. Porque o fato de estar num lugar onde sua maioria masculina, um lugar que tem um estereótipo de ser um local onde os assuntos a serem tratados são de baixo nível, jamais seria respeitada e jamais encontrará seu MARIDO, porque nenhum homem direto é favorável a uma mulher fumar charuto, cachimbo, cigarro e narquilé, em publico.
Sabemos que muitas vezes permitimos que as pessoas comandassem nossas ações e decidam por nós, o grande dilema é como eu uma mulher de 30 anos, criada numa família tradicional com cunho religioso, já graduada e concorrendo a um mestrado na USP, que possui um biótipo não muito popular, mas que conscientemente tem idéia do poder de sedução que possui e mais que naturalmente promove a persuasão por onde passa... rsrs
Portadora de uma simpatia inigualável, bom humor único e claro de uma perspicácia rara, inteligente e independente como um pássaro. Não se faz necessário dizer que provavelmente a polemica seja sua energia vital.
Depois de situar quem vos escreve e como loucamente é uma apreciadora de um bom tabaco, um bom café, uma boa leitura e como não podia deixar de mencionar uma boa companhia.
Agora questiono você leitor (a) porque uma mulher inteligente, bela, agradável e com hábitos tão requintados e sofisticados tem que ser julgada de forma injusta só porque freqüenta lugares onde a futilidade não cabe e por que consegue ser respeitada de forma única. Será que não é a inveja alheia que cega?
A pergunta que não quer calar... isto tudo relatado acima é subsídio para julgar outro somente por que o outro consegue ir alem do que lhe é esperado?
Ou será que não se fez necessários em alguns momentos históricos de pessoas que soubessem quebrar paradigmas para que o mundo evoluíssem, mesmo que inicialmente tivessem que ser subjugados, ultrajados, ridicularizados?
O que seria do mundo se Darwin não insistisse na sua teoria que o mundo e´redondo e que não acabava no precipício ao lado.
o que seria da filosofia se não houvesse pensadores revolucionários e inovadores, como JEAN PAUL SARTE E SIMONE DE BOUVAIER.
O que seria da psicanálise se Sigmund Freud não tivesse insistido na teoria da sexualidade e na interpretação dos sonhos.
O que seria do mundo se Jesus cristo não tivesse vindo pra dizer que devemos nos amar uns aos outros assim como nos amamos?
Deseja conhecer relatos dos momentos vividos por esta ousada mulher e que conscientemente sabe aproveitar a vida de forma única, retirando sempre o melhor de cada momento que a vida lhe oferece. Então se prepare, pois é uma seqüência de contos que tem as mais variadas historias que vão fazer você ficar surpreso (a).
Boa leitura e ouse sempre...
“Carpe diem”!!

ps: frequentemente as cronicas serao postadas, sendo que alguns personagens sao fixos e outros nao. os textos podem serem lidos na sequencia ou nao.

lenda do sol e da lua (autor desconhecido)

Nada que desejamos intensamente é impossivel !!
O SOL E A LUA

Quando o SOL e a LUA se encontraram pela primeira vez se apaixonaram perdidamente e a partir daí começaram a viver um grande amor.
Aconteceu que o mundo ainda não existia e no dia que Deus resolveu criá-lo deu – lhes então um toque final... O brilho!
Ficou decidido também que o SOL iluminaria o dia e que a LUA iluminaria a noite, sendo assim seriam obrigados a viverem separados.
Abateu-se sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento que nunca mais se encontrariam.
A LUA foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus havia lhe dado, ela foi se tornando solitária.
O SOL por sua vez havia ganho um titulo de nobreza “ASTRO REI “ mas isso também não o fez feliz.
Deus então chamou-os e explicou lhes: vocês não devem ficar tristes, ambos agora possuem um brilho próprio. Você LUA iluminara as noites frias e quentes, encantara os enamorados e será por diversas vezes motivo de poesia.
Quanto a você, SOL, sustentara esse titulo porque será o mais importante dos astros, iluminará a Terra durante o dia, fornecerá calor para o ser humano e sua simples presença fará as pessoas mais felizes.
A LUA entristeceu-se muito com seu terrível destino e chorou dias a fio... já o SOL ao vê-la sofrer tanto, decidiu que não poderia deixar se abater pois teria que dar –lhe forças e ajudá-la a aceitar o que havia sido decidido por Deus.
No entanto sua preocupação era tão grande que resolveu fazer um pedido a ELE: - Senhor ajude a LUA, por favor, ela é mais frágil do que eu não suportara a solidão...
E Deus em sua imensa bondade criou então as estrelas para fazerem companhia a ela.
A LUA sempre que está triste recorre às estrelas que fazem de tudo para consolá-la, mas quase sempre não conseguem.
Hoje eles vivem assim o SOL finge que é feliz, a LUA não consegue esconder que é triste.
O SOL ainda esquenta paixão pela LUA e ela ainda vive na escuridão da saudade.
Dizem que a ordem de Deus era que a LUA deveria ser sempre cheia e luminosa, mas ela não consegue isso...
Porque ela é mulher e como uma mulher tem fases. Quando feliz consegue ser cheia, mas quando infeliz é minguante e quando minguante nem se quer é possível ver seu brilho.
A LUA e o SOL seguem seu destino solitário mais forte, ela é acompanhada das estrelas, ma fracas.
Humanos tentam a todo instante a conquistá-la e como se isso fosse possível. Vez por outra alguns deles vão ate ela e voltam sempre sozinhos, nenhum deles jamais conseguiu trazê-la ate a Terra, nenhum deles conseguiu conquistá-la por mais que achem que sim.
Acontece que Deus decidiu que nenhum amor nesse mundo seria de todo impossível, nem mesmo o da LUA e do SOL... e foi então que ELE criou o eclipse.
Hoje SOL e LUA vivem da espera desse instante, desses raros momentos que lhes foram concedidos e que custam tanto a acontecer. Quando você olha o céu a partir de agora e ver o SOL encobrir a LUA é porque ele deitou-se sobre ela e começaram a se amar e é ao ato desse amor que se deu o nome de o eclipse. Importante lembrar que o brilho do êxtase deles é tão grande que se aconselha a não olhar para o céu nesse momento, seus olhos podem cegar de ver tanto amor.

reflexao da lenda :

Podemos usar simbolicamente o sol como figura masculina e a lua como uma figura feminina. Um fato a ser observado é que mesmo não tendo o brilho eles já se haviam apaixonado um pelo outro, podemos pensar que o brilho seja a realização pessoal que cada ser humano necessita pra se ver como alguém útil e importante pra sociedade.
Muitas vezes a vida nos leva por caminhos que nos separam de quem tanto amamos e desejamos estar junto. Quem não gostaria de dormir e acordar abraçadinho com sua alma gêmea. Mas muitas vezes é necessário lutar pra ter quem se ama junto de si.
O sol se mostra como um verdadeiro cavaleiro, mesmo sofrendo se preocupa com sua amada por vê–la sofrer e decide ser forte pra ajudá-la a suportar a separação. No entanto questiono se talvez a lua não desejasse saber que o sol sofre com a distancia e que deseja estar junto dela, pois creio que a confortará mais do que a companhia das estrelas.
A lua como toda mulher que ama e é correspondida não consegue desviar seu olhar por mais que seja cortejada, pq pra quem ela deseja que a corteje esta muito distante fisicamente mas sempre presente no seu intimo. Por isso que por mais que os homens desejem conquistar a lua, ela sempre se mostra inacessível por ter dedicado seu coração a um único ser – o SOL, sua alma gêmea, sua cara metade, seu companheiro, amigo, amante.
Falando se sexualidade nada mais adequada pra consumar um sentimento tão belo e único – que a união de corpos de dois seres que se amam e se desejam que o ato sexual, que por ser tão belo muitos gostam de dizer: fazer amor!!
Fazer amor pode cegar aos que não tem junto de si, alguém que completem e que o ato sexual seja apenas mais uma forma de juntos declararem seu amor um pra com o outro. Mas muitos que infelizmente não têm a oportunidade de viver momentos mágicos como fazer amor com quem seja sua alma gêmea.
Segundo SEGAL (apud RADINO, 2003) “ a fantasia não é simplesmente uma fuga da realidade, mas um constante e inevitável acompanhamento de experiências reais, com as quais está em constante interação.”
Por isso devemos viver a vida como se cada momento fosse único. Jamais deixando o momento mágico passar sem ser notado.
Existem mitos, lendas, contos pra que nos seres mortais e humanos possamos aprender a viver e ser feliz, pois estas narrativas têm muito a ensinar a cada um de nos.
De acordo com VON – FRANZ (1990) “pra mim os contos de fadas são como o mar, e as sagas e os mitos são como ondas desse mar, um conto surge como um mito, e depois afunda novamente pra ser um conto de fada.”



Bibliografia citada :

RADINO, G. “contos de fadas e a realidade psíquica: a importância da fantasia no desenvolvimento “, casa do psicólogo, São Paulo, 2003. (pág . 137)

VON – FRANZ, M-L. “A interpretação dos contos de fada, ed. Paulus, São Paulo, 1990.

ps: reflexao feita por MELISSA DE FATIMA ANTUNES - PSICOLOGA

ser concha ...

A decisão de estar só é uma decisão muito complexa. Curioso muitas vezes estamos aparentemente no meio de uma multidão, mas esta multidão não preenche nada, pelo contrario. O nosso eu por mais que esteja próximo de outras pessoas, permanece solitário por que não há semelhanças nos gostos, desejos, preferências, hábitos, etc.
Muitas vezes estar de corpo presente em determinado local não significa muito, caso o indivíduo creia que não há significado algum neste convívio, permanece fisicamente presente, mas o seu EU, fica solitário por que há muito mais ganho na “solidão” do que desperdiçar-se com futilidades ou conversas e situações desnecessárias.
Muitas vezes é necessário se tornar uma “CONCHA” para preservar seus conteúdos mais preciosos, valores etc. o mais complica do de tudo isso, é o julgamento, pois muitas vezes este julgar gera difamação.
O que sugiro é começar a treinar o nosso olhar para não cometer injustiça e muito menos julgar o outro, porque talvez amanhã seja você como diz um ditado popular: “NÃO DEVEMOS FAZER PARA O OUTRO O QUE NÃO QUEREMOS PARA NÓS MESMOS”
A observação se faz fundamental para compreender o fato das pessoas ficarem seletivas e como há pessoas permissivas demais que chegam a atrapalhar o desenvolvimento da sociedade.

podridão humana

Se fosse preciso eleger um sentimento podre, um sentimento pior que todos os sentimentos negativos, diria eu com muita cautela que a inveja é este sentimento tão inconveniente, pois pode destruir as relações interpessoais mais preciosas.
Como diz o ditado popular: “a inveja mata!”
A inveja mata o carinho/ amor de um individuo pelo outro, amizades são minadas por um sentimento mesquinho e quando refletimos sobre desejar ou almejar algum objetivo de fundamental importância, deveu ter ciência que há pessoas que atropelando o que estiver no seu caminho atrapalhando que alcance seu objetivo, muitas vezes chegando a passar por cima de tudo e todos e começam a agir de forma inadequada e inconseqüente, ou seja, faz o que se julga necessário para alcançar o seu objetivo sem se preocupar com o seu semelhante.
O curioso é que o “habito” de agir inescrupulosamente afeta ate quem amamos, pois o respeito pelo próximo torna-se algo praticamente inexistente. Muitas vezes por termos um grande carinho por determinadas pessoas não enxergamos certas atitudes inescrupulosas e o caráter questionável da mesma. Não justifica, mas compreende-se o fato do individuo tentar evitar que seu ente querido e amado esteja trilhando um caminho inadequado.
Sabemos que alguns entes queridos, são tão queridos que chega valer à pena sacrificar-se pela pessoa de sua estima, ou seja, passando por cima de certas atitudes e esquecendo certas ações inadequadas e inconseqüentes. (fingindo que nada foi visto ou ouvido).
Pessoas que não agem com respeito além de ser uma atitude imatura é também uma atitude idiota, pois ignora o nível de tolerância do outro. A maturidade nos mostra que jamais devemos subestimar a pessoa que esta ao nosso lado, por mais que se creia conhecer determinada pessoa, como sabemos o individuo vive em eterna mudança, ou seja, você pensa conhecer o outro, no entanto talvez seu ente querido e amado lhe surpreenda, pois este seu familiar pode começar a agir de forma diferente repentinamente. Justificaria completamente o fato de estar saturada de tanto tolera o outro a “pisar na bola”.



O que espera uma mulher de trinta?


Por Ana Kessler


Meus trinta anos estão chegando e eu não fechei pra balanço. Menos ainda planejei meus anos vindouros. Estou atordoada, empolgada, desconfiada. Dizem que quando uma pessoa sai dos "NTE", de "vinte", e entra nos "NTA", de "trinta", "quarenta"... só pára nos cem, isso se não descer pelo meio do percurso. Eu não faço idéia em que ponto da vida vou ficar, mas com certeza não pretendo ser a desmancha-prazer que puxa a cordinha. Se vou mesmo me transformar em uma nova mulher, tomara que seja numa versão turbo, compatível com minha configuração atual, não gostaria de perder meu precioso banco de memória. Nem a capacidade de questionar.
Você sabe o que espera uma mulher de trinta? Em primeiro lugar, que ela espera ser bem tratada. Não precisa puxar a cadeira, abrir porta, ajudar com o casaco, mas se você fizer tudo isso, ulalá, ganha mil pontos. Mais do que uma prova de cavalheirismo, é um atestado de zelo: você se preocupa com o bem estar dela, demonstra interesse, atenção, carinho. Ela se sente única, importante, o centro do seu mundo. E de quebra, mata as outras de inveja.
A mulher de trinta trabalha, pode dividir a conta do jantar e até pagá-la inteira, mas se você lhe der este agradinho, ganha um sorriso sincero e propaganda gratuita entre as amigas. Não muita, é claro, por que a mulher de trinta sabe que o segredo é a alma do negócio, e se ficar espalhando aos quatro ventos os dotes de ouro do peixão que pescou, sabe como é, ele pode acabar nas garras da concorrência.
A mulher de trinta conhece o seu valor. Ela sabe inflacionar-se no mercado, a hora exata de subir os peitos ou baixar a cotação da calça. Sabe até aplicar na poupança, se bem que outros investimentos talvez lhe dêem uma maior flexibilidade e agilidade. Ela gosta de prazos longos, mas os curtos também são bem-vindos. Mais que o tipo de aplicação, importante pra ela é saber o que fazer com o que tem na mão. Nesse caso, com certeza, experiência de vida é um grande aliado.
Ela é craque em pegar um táxi, é só estender o braço, ligar para o rádio-táxi ou gritar "hei" no meio da rua. No entanto, se o homem se mostra gentil em buscá-la em casa, como não se derreter? Se leva flores, como resistir a dar... saltinhos de alegria? E se ligar no dia seguinte então, gera ataques epiléticos no meio da sala. É tão fácil agradar uma mulher, e uma mulher agradada é tão fácil, sinceramente, não entendo do que os homens reclamam.
A mulher de trinta sabe a diferença entre ser frágil e ser fraca. Entre chorar e fazer drama. Entre ser humilde e ser passiva. A força não está só na ação, mas na palavra, no olhar, no silêncio. Sabe a hora de falar e de calar. De dar colo e de ser firme. Uma mulher de trinta enxerga e vê. É menos utópica e mais prática. Lamenta pelo leite derramado, mas já vai pegando um detergente e um esfregão, porque tem que tocar o barco pra frente. E não espera mais que o príncipe venha num cavalo branco, um Audi A4 está bom.
Ela sabe que o sofrimento é o caminho da evolução, não há como crescer sem passar por dificuldades, mas vá lá, se é pra sofrer, que seja sob o sol do Caribe. Aprendeu que o otimismo é um ótimo analgésico, a maquiagem uma amiga do peito, e amigas do peito, ombros indispensáveis a todas as horas. Que dor de cotovelo se cura com beijo na boca, banho de loja e meditação. E esperta, segue à risca o conselho "conhece-te a ti mesmo", só acrescenta: "e à tua TPM".
A mulher de trinta ainda não tem muitas rugas, mas não duvida dos poderes devastadores dos raios ultravioletas. Protege-se. Falando em proteção, carrega sempre uma camisinha na bolsa. Todo o esquecimento deste acessório sexual é suspeito: mulheres de trinta querem casar e ter filhos, não nesta ordem, necessariamente. Uma corridinha matinal não segura mais a forma, mas ela tem segurança suficiente para saber ressaltar o formato natural em que veio ao mundo. Usam mais decotes e menos calças justas. Saias ganham comprimento, mas a cruzada de perna, uh-uh, Sharon Stone que o diga, põe no chinelo as garotinhas.
Mulheres de trinta são imaturas conscientemente. Por que sem levar na brincadeira, a vida não tem graça. É preciso errar e rir de si mesma para poder triunfar e continuar sorrindo. Perdoar é indispensável, mas levar desaforo pra casa, proibido. A de trinta sabe que o poder de sedução aumenta diretamente proporcional à quantidade de álcool no sangue. Dele. Não, ela não deixa ele dirigir bêbado pra casa, mas sim, coloca o rapaz direitinho na cama.
Ao longo de trinta anos, aprende-se que não adianta ter um beijo delicioso e magoar um coração. Tampouco levar um homem à loucura e abandoná-lo lá. É preciso ser responsável pelo que se cativa, jamais plantar, e deixar a arvorezinha secar na aridez ou morrer sob a chuva. Que o dia de hoje vale mais do que o amanhã. E que o ontem, bem, uma mulher de trinta não pensa muito no dia de ontem.

OBS: "Sensações de Sofia" é um livro online que conta a história de Sofia do Rio, uma gaúcha que se muda para o Rio de Janeiro e passa por poucas e boas.


este texto é em homenagem ao meu aniversario de 30 anos. este texto nao fo escrito por mim mas ele diz muito do que penso por isso estou colocando ele a disposiçao dos leitores mas gostaria de relembrar que ele foi escrito por ANA KESSLER - bibliografia eletronica: www.globo.com/fantasticoAche essa matéria em:http://fantastico.globo.com/Fantastico/0,19125,TFA0-2142-9146-70909,00.html