domingo, 4 de abril de 2010



VISITA ILUSTRE ...

Maria Eduarda contrariada foi passar o feriado da páscoa com seus pais mas para sua surpresa a convivência foi pacifica e deliciosamente bem aproveitada por ela e ao que parece por todos.
Um dia antes Duda estava nos seus dias de tédio e solidão, onde tudo veio à tona, o porquê ela hoje mora sozinha, o sentimento de abandono que ela vivencia, a sensação de desprezo e insignificância quanto sua pessoa na vida dos seus entes que são tão preciosos e queridos.
Mas está visita de Duda os seus pais tinha ar de intimidade, com cheiro de elegância e um aroma de “ser especial”. Duda ainda acredita estar sonhando, por mais que o Sr café tenta mostrar que a distancia fez Duda sofrer mas eles também sofreram com a “não” presença sempre marcante e muitas vezes irritante desta mulher cheia de qualidades e que muitas vezes as qualidades mais louváveis pra ela, era o que afastava Duda dos seus queridos familiares.
Estes que ela sempre deixou claro que matava e morria por eles, que deixava sua vida pra permitir que um deles vivesse. Como sempre Duda se apresenta passional e intensa, quantas vezes ela não verbalizou e por conseqüência assustou e afastou estes que são pra ela tão preciosos.
O coração de Maria Eduarda vibra de alegria, por ter percebido que também é especial para os seus familiares, a importância desta constatação neste momento se faz demais importante onde sua vida tem saído dos eixos, por ela não conseguir suportar tamanha solidão e a sensação de abandono que invade o seu ser .
Racionalmente ela compreende que cada um está em busca das suas realizações e sonhos mas a vilã da historia é um sentimento que chega sem pedir licença e visita Duda quando ela menos espera.
Infelizmente até a vida profissional de Duda, o que ela sempre zelou e encaminhou de forma coerente e de forma competente ao extremo, está sendo abalada por este vilão que insiste em permanecer junto dela.
A grande pena é que por mais que o Sr. café deseja ele não é onipresente e nem onisciente, mas ele se desdobra e o que hoje falta pra Duda é a companhia dos seus familiares. Só resta esperar ...

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