UM GRANDE E QUERIDO AMIGO ME ENSINOU...
Vou retomar: eu, Maria Eduarda tenho um seleto grupo de amigos onde nos encontramos freqüentemente para degustar um bom charuto acompanhado de um saboroso café.
Este meu brilhante amigo, que além de humilde possui um conhecimento incalculável, que sempre me surpreende, é por isso que tanto Duda como seu devotado amigo Sr. Café possuem enorme prazer em se deleitar com o saber deste brilhante homem (Sr. Brilhante – codinome do nobre amigo de Maria Eduarda e Sr. Café).
Curioso que tanto Jacob (mestre da nossa heroína na arte de cachimbar) como Duda é capaz de passar horas a fio ao lado do Sr. Brilhante, ele tem um saber é cativante e faz com que tudo que muitas vezes parece estar obscuro se torna mais alvo que o branco das nuvens.
Cada vez que ocorre o encontro deste seleto grupo de amigos é certo que este mágico encontro foi organizado pelos Deus da vida. Sr. brilhante dá significado inusitado às coisas mais singelas e belas da vida. Mas ouso descrever sobre meu ultimo aprendizado:
Quando Maria Eduarda era apenas uma garotinha...
- Levava consigo suas bonecas,
- Levava carrinho de feira com todas as suas coisas
- carregava seus livrinhos de contos de fadas,
- tinha umas bochechas lindas e fofinhas que chamava a atenção de todos,
- seu jeito inocente de ver as coisas era tão belo e admirado por todos
- vivia brincado sozinha porque seus irmãos eram mais novos e não gostavam de brincar com coisas de meninas
- tinha um temperamento difícil, pois não admitia ouvir NÃO.
- era falante, seu pai dizia que era um radio ligado em 220 volt.
- seu cabelo era armado e difícil de domar como a dona
- tinha boas maneiras e mesmo assim parecia que mesmo tendo muitas pessoas ao seu redor, sentia-se só.
Hoje Duda já cresceu e tem:
- uma profissão que adora, onde cada dia que passa favorece a sua eterna conquista no mercado de trabalho e como Duda lutou por ter seu espaço.
- é uma mulher respeitada, reconhecida pelo seu trabalho.
- antes levava consigo bonecas e brinquedos, hoje leva seu micro, celular, chaves, documentos, entre outros objetos necessários no seu dia – a – dia.
- ao invés de ter consigo livros de contos de fadas, carrega consigo livros que usa no trabalho e seu romance.
- sua inocência tornou-se uma muralha onde hoje resiste muito até confiar em alguém
- continua só!
- o fato de não saber ouvir não hoje se tornou a persistência que tanto precisa para continuar sua jornada.
- hoje o seu cabelo rebelde foi domado por conta de toda ciência que evolui com o passar dos anos
- continua falante, mas por outros motivos...
Resumindo:
Com os anos observou-se que Duda permanece forte e solitária, ousadia tornou-se sua marca registrada. Trocou seus brinquedos por aparelhos elétrico eletrônicos, aonde chega a passar horas e horas (celular, maquina digital, laptop).
Continua como antes a espera de seu príncipe encantado, que venha salva-la deste mundo que não a compreende. Mas existe muitos plebeus que se vestem de príncipe, mas são apenas furada, porque ela permite isso não tem como saber, sabemos apenas que hoje existe uma motivação desumana e cruel nestes homens que não fazem valer as calças que vestem.
O mais impressionante de tudo isso é que sua alegria e vitalidade permanecem inabaláveis, mesmo com as quedas. Sua garra e vontade de vencer são maiores que qualquer obstáculo que surge na vida desta mulher obstinada e valente.
O Sr. Brilhante consegue ver Maria Eduarda em toda sua essência, sua alma e não a julga por isso a companhia dele é tão rara e especial para Duda. Na presença deste prezado amigo (Sr. Brilhante) Maria Eduarda consegue se permitir ser menos rígida.
O Sr. Café e o Sr. Brilhante juntos estão numa cruzada com o objetivo de fazer derreter a muralha da china que é constituída de gelo que Duda construiu para se proteger, evitando grandes envolvimentos, no aspecto afetivo relacional.
Duda anda colecionando preciosos amigos, como o Sr. Brilhante e seu amigo (em comum) Jacob.
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