sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008


CADA UM COM SEUS PROBLEMAS



Maria Eduarda está estupefata afinal como as pessoas são cruéis e injustas, pela segunda vez em menos de uma semana ela foi o alvo de deposito de frustrações de pessoas distintas.

Mas sua indignação se fortalece, pois depois de analisar e avaliar o que anda ocorrendo, porque ela de certa forma é permissiva o suficiente para que pessoas sem o menor respeito humano acabam descontando seus desafetos em Duda.

O Sr. Café até brincou com Duda: “você já não é a mesma, antes você já mais permitiria tamanho desproposito... o que está havendo contigo minha querida?”

Após este comentário do seu amado Sr. Café Duda se retirou pra refletir e chegou a seguinte conclusão:

Como o seu amadurecimento (que os anos vividos neste lugar chamado planeta terra tem proporcionado pra Duda) Maria Eduarda não gasta suas energias vitais com pessoas que não agem com coerência. Por que todos temos problemas e dificuldades e mais temos nossos desafios (obstáculos) a serem vencidos, mas isso não significa que quando a dificuldade nos assusta e tememos o fracasso descontamos nos outros nossa insatisfação.

Não é adequado, nem justo usar os que nos são próximos como se fosse um saco de batata no qual se jogar, bater ou acariciar não fará diferencia alguma, afinal saco de batata não tem vida e, portanto não tem sentimentos.

Mas tem uma conseqüência pouco refletida por que toma este tipo de atitude, mesmo Duda sendo mais tolerante do que normalmente é. O que não significa que Maria Eduarda seja desmemoriada e que ela venha esquecer o que lhe fizeram após uma noite de sono.

Como pessoas adultas devemos saber que o que fazemos para os outros pode ter conseqüências que nos agradem ou não. Porem saber viver como pessoas maduras e adultas implica saber acolher as conseqüências dos seus atos sem choramingar.

Hoje o Sr. Café se preocupou com sua amiga, pois para poder se relacionar mais e com menos conflito com os que a cercam Duda está deixando parte do seu eu o que caracteriza como uma violência á ela. Afinal se faz necessário e fundamental para uma convivência saudável em sociedade respeitar o seu próximo sem meio termo.

Nossa querida amiga anda profundamente solitária e carente de ter ao seu lado alguém que lhe ame incondicional respeitando –a como ela é. Um companheiro, um homem que se torne cúmplice, que lhe ame e a faça mulher, sem jamais tentar muda –lá.

O Sr. Café sempre brinca que se não tivesse uma escolha sexual diferente da dela (senão fosse homossexual) ela seria a mulher da vida dele. Afinal ele afirma: você é a mulher da minha vida, pena que não podemos viver nosso bem querer em todos os sentidos.
Duda chora compulsivamente, pois sabe que o sentimento é recíproco, pena que ambos tem preferência pelo mesmo objeto (pênis) pra fornecer prazer sexual.

Afinal sabemos como nossa heroína tem tido decepções e mais decepções com os homens que passaram pela sua vida. Porque dedica se ao extremo e com perfeição em tudo que faz.
Mas vamos orar aos Céus e esperar que ela venha a encontrar quem lhe mereça e que estes momentos depois sejam lembrados apenas como sendo uma pimenta que deu mais graça por dia – a – dia.

Até breve ...

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