sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008


QUERO SER FELIZ




Neste carnaval Maria Eduarda foi viajar com a intenção de deixar sua carência pra escanteio, abandona lá mesmo sabendo que estaria apenas remendando suas necessidades e que aparentemente sentira - se amada e desejada.

Duda tem a consciência de que este seu tipo de remendo deixará ela se sentindo vazia quando o carnaval passar. Mas é possível compreender o dilema que ela vive. Estar só ou aceitar migalhas de afeto para temporariamente não se sentir a pior das piores.

Sr. Café nos lembra que o carnaval remete nossa querida heroína em lembranças boas e que ao mesmo tempo lhe deixam triste, pois no ano passado ela havia passado uma semana ao lado do seu namorado.

Cuidando, sendo cuidada, amando sendo amada, fazendo muito sexo bom, puxa!! Como foi bom!

Quisera não ter me recordado...

Sr. Café questionou Duda se o que ela se propõe a fazer no carnaval não é uma retaliação, mas ela nem deu atenção.

Pegou suas coisas e foi pra rodoviária e lá se encaminhou para o litoral norte, mas ela não imaginava que seu desejo seria atendido e conheceria sua vitima no ônibus. Isso mesmo!!

Perai!! Vou contar, afinal esta historia vale a pena... kkkkkkkkkkkk

Duda estava na plataforma de embarque e observou um homem bonito tendo dificuldade pra fazer uma simples pergunta a uma vendedora, que vendia quitutes num quiosque e como Maria Eduarda estava com uma certa expectativa positiva sobre o carnaval, tentou ajudar o homem cuja aparência lhe havia chamado a atenção.

Quando se aproximou deste dilema ao vivo, notou que este belo homem não falava português, e por isso a pobre moça do quiosque não compreendia o que este homem interessante tentava perguntar.

Então como nossa querida heroína fala inglês, tentou se comunicar com este italiano que nada fala de inglês e nem de português. Mas com jeito e boa vontade este italiano meio complicado conseguiu uma tradutora muito bela e inteligente sem fazer muito esforço.

Subiram para o ônibus e ele trouxe uma bebida pra Duda (e não é que este italiano acertou que ela gosta de coca cola), após agradecer esta nova amiga pela gentileza e oferecer pra ela um regalo, questionou a mesma se poderia sentar se ao lado dela no ônibus.

Como Maria Eduarda não via empecilho algum de sentar se próxima do seu novo amigo italiano que não fala nem uma palavrinha de português e muito menos de inglês e que a comunicação era deveras bizarra, pois não conseguia detectar qual era língua falada, afinal cada um falava à língua que conhecia.

Mas este viajante italiano desceria depois de Duda e que aparentemente foi uma companhia muito agradável. Mas imagine ele como bom italiano fala com as mãos e quase berrando, e não sei qual foi à associação que Duda fizera que também berrava pra se fazer entender e movimentava os braços mais do que habitualmente.

Este jovem italiano de uma educação impar, desceu a mala de Maria Eduarda quando ela desceu pouco antes da rodoviária, e tinha tido a ousadia de pedir o telefone celular dela, mas como ela ficou encantada por tamanha gentileza e educação em uma mesma pessoa.

Acabou fornecendo o seu telefone celular para um estranho, que foi uma atitude inconseqüente mesmo que seja um belo italiano com modos de um perfeito cavaleiro. E nós sabemos a fama que os italianos tem quando se trata de romance né?

Mesmo tendo dado o telefone pra ele, ela jamais imaginava que ele lhe ligaria, e não é que este moço extremamente surpreendente liga pra mesma no dia seguinte. Convidando Duda pra comer uma pizza junto com ele.

Lógico que ela foi não pensou muito, e logo decidiu que ele seria o remendo da sua carência por ser “amada”, desejada, ou melhor, cortejada.

Brevemente o que tenho a dizer sobre a noite da pizza deste italiano com Duda, que ele não fez jus ao titulo que os italianos têm, sim ele a cortejou muito, mas pouco ousou, o que sabemos que não faz muito o gênero de nossa querida heroína.

Afinal ousadia é sua marca registrada né?

Porem esta experiência vivida por Maria Eduarda deve ser considerada atípica, única, é uma historia muito interessante que deve ser partilhada. Bom que Duda não saiba, afinal ela mataria o Sr. Café, mas ele a relembrou deste fato, quando começa a discursar de forma adolescente e cheia de amargura.

Tudo bem aproveitou o quanto esteve ao lado do italiano, mas voltou pra casa só, que remendo frouxo né?

Até a próxima....

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